terça-feira, 29 de abril de 2008
I CONFERÊNCIA GLBT ACRE
terça-feira, 22 de abril de 2008
Um papo Inca
Vale Sagrado
segunda-feira, 21 de abril de 2008
do blog do altino
Anônimo disse...
Altino, esses dias vc tem postado umas coisas tão sem graça...nada a ver esse negocio do indio, os artigos do narciso então...pior ainda!! Queremos novidades, noticia quente!!!
3:35 PM
ALTINO MACHADO disse...
Anônimo, é simples: muda de blog. Procura um que tenha muita graça. Notícia quente? Pega um jornal e toca fogo. Passar bem.
7:16 AM
domingo, 20 de abril de 2008
FestcineAmazonia - A estranha magia do cinema
Por Ismael Machado / Diário do Pará
Arturo Gonzalez tem 51 anos e é um “campesino”, comose chamam na Bolívia os homens que vivem do que aterra produz. As mãos são calejadas e as roupashumildes, assim como o olhar, que raramente ‘mira’ ointerlocutor. Pois as mãos calejadas e o olhar humildesofreram transformações na última terça-feira, quandoGonzalez pôde assistir pela primeira vez uma tela decinema. O olhar ficou atento, as mãos contorceram-senervosas e encantadas.Foi no pequeno município de Cachuela de Esperanza, acidade perdida da borracha, lá no interior da Bolívia.Cachuela, cuja história por si só parece saída de umroteiro hollywoodiano, é uma cidade que podedesaparecer por conta da construção de umahidrelétrica binacional Brasil-Bolívia. Construída apartir de uma idéia visionária capitalista de NicolasSuarez, a cidade hoje vive de lembranças e da coletade castanha.E tem crianças, muitas crianças. Grande parte delas,como Gonzalez, nunca havia visto cinema. Nem televisãohá na comunidade. Divertiram-se com as animações,prestaram atenção aos documentários e correram de umlado a outro no velho teatro, imponente outrora edecadente atualmente.A magia proporcionada pelas duas horas de exibiçãodos filmes remonta a algo semelhante à Macondo, em 100Anos de Solidão, o épico romance de Gabriel GarciaMarquez. E foi proporcionada por uma equipe que saiude Porto Velho para realizar a itinerância do FestCine Amazônia, um festival voltado ao meio ambiente,que completa cinco anos em 2008.Estou tendo o privilégio de acompanhar parte dessaaventura amazônica em seu sentido mais amplo.
Comunidades ribeirinhas de Rondônia foram agraciadascom o festival e o evento se tornou uma festa paraesses moradores. Estudantes de pequenas cidadesbolivianas também receberam o festival.As diferenças culturais, que a princípio parecemquase intransponíveis, se tornam menores a cadaconversa entabulada, a cada encontro feito e a cadaexpectativa contemplada. Quilômetros são vencidos combom humor e muito trabalho. As cheias dos rios àsvezes fazem com que a caravana se atole em rios, masnada é empecilho.
Nas pequenas comunidades a montagem do equipamentovira curiosidade para as crianças. Em algumas delas,ao longo do rio Madeira, não havia energia elétricanem água potável. Fico imaginando se daqui a anos issonão será lembrado e contado como o dia em quedesconhecidos trouxeram o cinema para a comunidade.Chegaram ruidosos e partiram como chegaram. Mas nesseintervalo de tempo, deixaram plantadas as sementes deum sonho diferente. O de contar histórias em umaimensa tela branca.O Fest Cine Amazônia chega a Belém no próximo dia 29.
Depois parte para outras paragens nortistas esul-americanas. O resultado dessas andanças vai sertransformado em um documentário. Quem sabe, ArturoGonzalez não se veja futuramente na tela, comoprotagonista de uma história que está sendo contadaagora. “Ahorita” mesmo.
sexta-feira, 18 de abril de 2008
O centro do mundo
A arquitetura colonial realmente è linda, mescla - se com a arquitetrua Inca em exòtica harmonia. Em1983,Cusco foi declarada patrimonio Mundial pela UNESCOpor ser Capital Arqueológica da Amèrica
o centro do mundo
La Revolutiòn
Desci as escadarias noturnas de San Blas, com o amigo que conheci desde o Brasil: Cesar. A luz ambar das ruelas de cusco, a vista da cidade, o frio andino. Estava um tanto sem ar, por causa da altitude e do despreparo fìsico. Foi, entao, que no mirante de San Blas, um peruano meio Hippie meio revolucionàrio se aproximou de mim:
" ¿ès do brasil?"
" Soy"
"Con La america unida seriamos Fuertes"
Fiquei em silencio, tanto por causa da falta de ar, tanto por causa da minha dificuldade de me expressar no meu precário "portunhol". Talvez o silencio fosse devido aquele ideal de unificacao tao antigo e vivido com tanta verdade em grandes sonhadores e em grandes ditadores.
Virei as costas, com um aceno de cabeca, Cesar me chamava para descermos até a Plaza del Armas, onde aconteceria um show de musica andina.Estava descendo as escadarias quando ouvi o peruano assoviar, virei - me:
" Hey Chico, viva la revolution"
Fiz um jòia pensativo e continuei descendo as vielas e escadarias de San Blas. Tao Amèrica latina...
Festcine Amazônia - Cinema sem Fronteiras
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Passa pouco das 19h quando a van que transporta aproximadamente 15 pessoas atola numa área invadida pela cheia do rio Beni, a menos de 100 metros do local onde a balsa espera para a travessia. É só depois de meia hora que o veículo consegue ser retirado, embarcado na balsa e seguir viagem pelas estradas bolivianas.
A situação, que mais parece ter saído de um rally, tem sido comum para a equipe do Festcine Amazônia Itinerante, um projeto que ampliou o festival de cinema ambiental, existente há cinco anos em Porto Velho. A idéia agora é levar os vídeos e filmes a comunidades ribeirinhas e pequenos municípios de Rondônia, passar por todas as capitais da região Norte e atravessar fronteiras, indo a Bolívia, Peru, Colômbia e Portugal.No próximo dia 29, a equipe rondoniense chega a Belém. Na aventura itinerante, a primeira escala foi no chamado Baixo Madeira, ao longo do maior afluente à esquerda do rio Amazonas, no barco "Deus é amor". Durante uma semana a equipe percorreu comunidades ribeirinhas exibindo filmes nos distritos de São Carlos, Nazaré, Calama e Demarcação. São comunidades pobres, com uma população que jamais havia ido ao cinema. Em alguns locais, nem energia elétrica havia. Jurandir Costa
"A gente pôde presenciar, registrar e sentir na pele os problemas que os ribeirinhos enfrentam todos os anos como `a cheia' que para eles é natural, e o conseqüente aumento nos problemas de saúde dos moradores destas comunidades por causa da cheia do Rio Madeira", diz Jurandir Costa, um dos coordenadores do Festcine. Videomaker e documentarista há mais de 10 anos, Jurandir é um cearense apaixonado por Rondônia. Ao lado de Carlos Levy e Fernanda Kopanakis, idealizou o festival, que já entrou para o calendário cultural de Porto Velho.
Em Demarcação, choveu durante todo o dia. Mas no momento da exibição dos filmes a lua saiu. O resultado foi praticamente quase toda a população do distrito assistindo aos filmes. Cerca de duas mil pessoas marcaram presença nos quatro distritos. Em todos os locais estão sendo colhidos depoimentos e feitas imagens das comunidades. O material gravado fará parte de um documentário que está sendo produzindo sobre o projeto.
A equipe do Festcine Amazônia prepara um documentário sobre o cinema itinerante
Em Guajará-Mirim, fronteira Brasil-Bolívia, o documentário dinamarquês A Ferrovia do Diabo foi uma das atrações mais aguardadas pelo público do município. Isso porque a história da estrada de ferro está diretamente ligada à estrada de ferro Madeira-Mamoré construída entre 1907 e 1912 para ligar Porto Velho a Guajará-Mirim, no atual estado de Rondônia. "Ficou conhecida à época como a `Ferrovia do Diabo' devido às milhares de mortes de trabalhadores ocorridas durante a sua construção motivadas por doenças tropicais. Reza a lenda que cada um de seus dormentes existia um cadáver", diz Carlos Levy. Carlos Levy
A Ferrovia foi construída para facilitar o transporte de borracha. Em agosto de 1907 a ferrovia foi encampada pelo megaempresário estadunidense Percival Farquhar. O último trecho da ferrovia foi finalmente inaugurado em 30 de abril de 1912, ocasião em que se registrou a chegada da primeira composição à cidade de Guajará-Mirim, fundada nessa mesma data. Já do outro lado da fronteira, a equipe enfrentou diversos contratempos. Cheias de rio, barreiras policiais e estradas de terra foram comuns. Em Guayaramerin, primeira parada, foram exibidas produções brasileiras com legendas em espanhol no Palácio Del La Cultura. Fernanda Kopanakis
Fernanda Kopanakis"Esta ação cultural é uma tentativa de aproximação das culturas brasileira e boliviana. Poderíamos manter mais contatos com nossos irmãos bolivianos, pois esta integração é necessária para ajudar a encontrar soluções e resolver nossos problemas de fronteira", disse Fernanda Kopanakis.
No dia 6 de abril, um domingo, a equipe chegou até Cachuela Esperanza, eleita patrimônio mundial da humanidade. É uma cidade construída para atender aos anseios do empresário Nicolas Suarez, produtor de borracha e que foi um dos homens mais poderosos da história recente boliviana. Atualmente a cidade vive mais das lembranças de seu passado e enfrenta dificuldades para sobreviver.
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Um mundo em transformacao
sábado, 12 de abril de 2008
Impressoes Gerais - Porto Maldonado
A regiao MAP ( Madre de Dios -Peru, Acre - Brasil e Pando - Bolivia), como coloquei no documentario è um mundo em transformacao. As obras na Estrada Interoceanica ou Estrada do Pacifico que liga o Acre atè o Porto de Ilo, no Oceano Pacifico - PE esta a todo vapor, o trajeto de Inapari , fronteria entre Brasil e Peru, até Porto Maldona està praticamente asfaltado. A construçao da carretera trouxe inúmeros impactos para a regiao, mas falo sobre isso em um post exclusivo, pois hà muito o que se falar...
Porto Maldonado me lembra Singapura, mesmo sem nunca ter estado là. Um transito estranhamente caótico, cheio de motocicletas e motocars coloridos. Muitas vezes, uma mesma moto carrega uma familia inteira, 5 a 6 pessoas.
O garimpo de diamante continua nas àguas do rio MAdre de Dios, poluindo suas àguas e a floresta com mercùrio e enchendo de esperanças coraçoes de papupèrrimos garimperios. Dizem que por aqui havia tanto diamante que na areia das contruçes das casas exitem diamante. Seria aqui o Eldorado ¿
Diariamente chegam avioes lotados de turistas europeus que seguem para Cuzco. Desembarcam em Porto para conhecer a selva amazonica. Uma ótima estratègia,se porto absorver pelo menos 10 % dos viajantes de cuzco terá um ótimo contigente de turistas por aqui, isso significa, muitos dòlares circulando na cidade. Puerto tem uma òtima infra estrutura para recebe los, com bons restaurantes e pousadas, alem de uma infinidade de passeios pela floresta. Pudessem os madereiros Peruanos aprenderem com os empresarios de turismo daqui entenderem que a floresta em pè tambèm pode gerar renda, lucro. A exploraçao madereira assusta, mas isso é uma outra história...
A simpatia dos peruanos de Madre de Dios è de impressionar, nos sentimos sempre bem recebidos. Um povo muito amistoso, sempre pronto para ajudar.
quarta-feira, 9 de abril de 2008
ESTRÉIA !!!!!!!!!!!!!!!!
O programa visa fazer um panorama da cultura acreana. Dos contadores de lendas, passando pela cultura tradicional, a música e arte contemporânea. Vai do Senadinho aos Los Porongas, de Hélio Melo ao mariri Indígena. Buscaremos divulgar os artistas da cena urbana e da floresta. O ALMANAQUE AQUIRY chega sem fórmula pronta, vamos construindo o programa no balanço da catraia.
No programa de estréia vamos conferir o perfil do videasta indígena Zezinho Yube, os bastidores do jogo entre Botafogo e Rio Branco, na Arena da Floresta ( coberto por um diretor e um repórter que não entendem absolutamente nada sobre futebol !!! ), um passeio musical pelo Senadinho, entre muitas outras novidades.
Uma co - produção TV ALDEIA e ESFERA PRODUÇÕES, apresentado por Mariana Dantas e Andryo Amaral, dirigido por Sérgio de Carvalho e produzido por Surama Chaul, Sérgio de Carvalho e Edmê Gomes.
Então, caros amigos, não poderia perder a oportunidade de divulgar o Almanaque Aquiry, um novo conceito audiovisual no Acre.
Até quinta - feira , ( 17.04 ), depois do jornal Noticias da Aldeia
da umidade das coisas
Depois da chuva
fragmentos de saudades
um gole de vodka quente
vodka barata e quente
O computador toca Angela Rô Rô
que me deprime
Arriscaria alguns versos
se não estivesse assim
tão embriagado
Pela janela
rapazes e moças deliciosamente molhados
atravessam as ruas
sem nunca olharem para os lados
Frestas de sol
Pela janela úmida
coração úmido
sonhos úmidos
Estou sentado há colocar mistério em tudo o que vejo
pois em tudo o que toco não há nada além de umidade
segunda-feira, 7 de abril de 2008
NOSSO MEDO
NOSNosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados.
Nosso medo mais profundo é que somos poderosos
além de qualquer medida.
É a nossa luz, não as nossas trevas, o que mais nos apavora.
Nós nos perguntamos:
quem sou eu para ser Brilhante, Maravilhoso,
Talentoso e Fabuloso?
Na realidade, quem é você para não ser?
Você é filho do Universo.
Você se fazer de pequeno não ajuda o mundo.
Não há iluminação em se encolher, para que os outros
não se sintam inseguros quando estão perto de você.
Nascemos para manifestar a glória do Universo,
que está dentro de nós.
Não está apenas em um de nós: está em todos nós.
E conforme deixamos nossa própria luz brilhar,
inconscientemente damos às outras pessoas permissão
para fazer o mesmo.
E conforme nos libertamos do nosso medo,
nossa presença, automaticamente, liberta os outros.
(Nelson Mandela)
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Amigos
Noite solitária pensando nos amigos...Coisa melhor que há - a amizade. Amigos que cutucam, amigos que riem, amigos que brindam ao nosso lado a manifestação da vida. Deliciosa e contraditória vida. Coisa que não posso reclamar é falta de amigos...por onde passei, grandes amigos que hoje ocupam as saudades de minha alma. Valparaíso, São Paulo, Rio de Janeiro, Acre. As cidades brotam nas memórias confundidas com os amigos, as desavenças, os brindes, os risos, as lágrimas.
Amigos urgentes de passagens rápidas e brilhantes (voa Rogério, brilha Genildo!), amigos da vida toda. Amantes amigos, amigos amantes. Amigos esquecidos e amigos reconquistados. Amigos de chorar no ombro e amigos de msn de madrugada.
Parte de mim são os meus amigos e a outra parte ,
a outra parte o mais profundo mistério...
O menino
O menino no tormento da alma
busca o conforto na noite escura
caminha vago entre muros e vielas
sonhao menino na esperança da revolução
Aquieta se o menino em seus sonhos
o sutra secreto do desassossego
a mente em giros soturnos
em um mundo de constante transformação
Na madrugada sem vento de ar seco
entre um milhão de pensamentos
o menino aninha a alma e encontra Deus
chora o menino na esperança da revolução
Exagerado !!!
"Você está vivo. Esse é o seu espetáculo. Só quem se mostra se encontra. Por mais que se perca no caminho."
( Cazuza )quarta-feira, 2 de abril de 2008
Ser Guerreiro
Ser guerreiro é...Por Daniel Jaloude
Saber que não existem atalhos para o destino.
E que em hipótese alguma,haverá vitória sem luta,
e não haverá luta sem adversários.
A derrota, para o guerreiro, nada mais é que o adiamento
da inevitável vitória.
O Guerreiro é, por natureza própria, perseverante.
Pensa em desistir mas não desiste,
pensa em fugir mas não foge,
pensa em vingança mas não vinga.
Se sente medo, não o deixa dominá-lo,
tampouco deixa invadi-lo, o conhece apenas para evita-lo.
Assim, através do autodomínio, alcança a plenitude
do não-pensamento, onde o Tudo se torna Vazio,
e o guerreiro se torna um com esse vazio,restando apenas o
infinito Amor.
Alcançou seu objetivo, se tornou um com seu caminho.
E deste ponto em diante, do alto de seu Satori,
sabe que nada é impossível.
Não há e nem haverão de existir barreiras insuperáveis,
inimigos invencíveis, ou caminhos que não possam ser
percorridos. E também sabe que, quando se quer alguma
coisa, o universo inteiro conspira a seu favor.
Fazendo a vida valer a pena, tentando sempre, desistindo jamais.
Tornando o sonho verdade, o erro em acerto, a barreira em passagem,
o desespero em solução. Verdadeiro, simples, decidido e objetivo.
Compreende a todos, mesmo sabendo que é incompreendido.
Com coragem, através da honra, e pelo Amor,sempre!